sábado, 7 de dezembro de 2013

Garoto do viral "para nossa alegria"é assassinado em São Paulo



Polícia acredita que jovem do viral "Para Nossa Alegria" morto a facada tenha sido vítima de latrocínio no Centro de São Paulo

O delegado adjunto da Divisão de Homicídios (DH), Aliryo Gonzales, informou, na tarde desta sexta (06), que há chance de a morte de Jefferson da Silva Barbosa, de 20 anos, assassinado no Centro de São Paulo, ter sido latrocínio, roubo seguido de morte. Equipes da polícia estão nas ruas em busca de imagens de segurança da região que possam ajudar a desvendar o crime. O corpo de Jefferson foi encontrado, por volta das 19h00m desta sexta.

Ele foi atingido por uma facada no peito. De acordo com a DH, a faca - de serrinha - usada no crime foi encontrada a cinco metros do corpo do jovem.
Até a tarde desta sexta, quatro testemunhas já tinham sido ouvidas: dois moradores de rua, que informaram o crime à polícia, um policial militar e um homem que passava pelo local. Em depoimento, todos disseram que aquela região do Centro do São Paulo tornou-se um reduto de usuários de crack, que roubam e ameaçam a população com faca, estilete e outros objetos cortantes.
Muito abalado, a mãe do jovem, Mara, disse que, segundo a polícia, seu filho foi morto enquanto comia cachorro quente.
— Ele era um filho maravilhoso. Um garoto simples, corintiano doente. Se pudesse dizer mais alguma coisa para ele, diria que o amava muito. Teria dito isso mais vezes — contou a mãe, que estranhou o fato do filho não ter mandando mensagem ao chegar na casa do amigo onde passaria a noite.

Ainda esta semana, a polícia pretende ouvir a família e os amigos que estavam com o Jefferson na festa.
De acordo com a irmã do jovem, famoso com o viral "Para nossa alegria", Suellen, de 19 anos, por volta das 21h30m de quinta, Jefferson disse que iria se encontrar com amigos do seu antigo emprego e que não dormiria em casa.
— Ele disse que ia para uma festa com os amigos e depois ia dormir na casa de um deles, para não ter que voltar para casa de madrugada — disse Suellen, muito abalada.
Segunda a família, era costume de Jefferson dormir na casa de amigos nos fins de semana, após o seu sucesso como cantor.
— Meu irmão era muito gente boa, companheiro e um grande amigo. Nós tínhamos gostos diferentes, mas eu me enxergava muito nele. Parece que foi um pedaço de mim embora.
O vizinho da família Marcos Matheus, de 56 anos, conviveu com Jefferson desde que ele nasceu.
— Eu vi os dois na barriga da mãe. Dei banho e sempre tratei ambos como se fossem meus filhos. Estou anestesiado, é uma dor insuportável.

No próximo dia 15, Jefferson iria começar a trabalhar em uma loja de roupas em Madureira e tinha dois grandes sonhos: fazer um curso de mergulho e entrar para a faculdade de Educação Física.
De acordo com a polícia, a perícia no local foi realizada assim que o corpo foi encontrado.

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